Por: jorge de oliveira melo (intituto militar de engenharia), Breno Ribeiro Mascarenhas (intituto militar de engenharia), Thomaz Jacintho Lopes (intituto militar de engenharia), wagner anacleto pinheiro (intituto militar de engenharia)
Resumo:
O ferrato de sódio (Na₂FeO₄) é altamente valorizado por suas propriedades oxidantes e desinfetantes, sendo utilizado em tratamentos de águas residuais, oxidação de contaminantes e desinfecção. Este estudo analisa duas rotas de produção do ferrato de sódio: a química e a eletrolítica, considerando eficiência, impacto ambiental e viabilidade técnica. A rota química envolve a oxidação de sais de ferro em meio alcalino com agentes oxidantes como hipoclorito de sódio ou peróxido de hidrogênio. Apesar de ser um método estabelecido, enfrenta desafios significativos, incluindo a produção de subprodutos indesejáveis, manuseio de reagentes perigosos e sensibilidade a parâmetros operacionais. A rota eletrolítica, por sua vez, utiliza eletrólise em meio alcalino para oxidar diretamente o ferro metálico. Esta abordagem é mais sustentável, evitando reagentes perigosos e podendo utilizar energia de fontes renováveis. No entanto, necessita de otimização em termos de eficiência de produção, consumo energético e durabilidade dos eletrodos para ser economicamente viável em larga escala. A rota eletrolítica se alinha com os princípios da economia circular, usando ferro reciclado e reduzindo a pegada de carbono. Melhorias em processos de química verde podem mitigar os impactos da rota química. A sustentabilidade econômica pode ser alcançada a longo prazo, minimizando resíduos e utilizando energia renovável.