Por: raquel Amendro faria (UNIVERSIDADE ESTADUAL NORTE FLUMINENSE), Elaine Aparecida Santos Carvalho Costa (UNIVERSIDADE ESTADUAL NORTE FLUMINENSE), Rafael Bittencourt Mirandal (UNIVERSIDADE ESTADUAL NORTE FLUMINENSE), Carlos Maurício Fontes Vieira (UNIVERSIDADE ESTADUAL NORTE FLUMINENSE)
Resumo:
As superfícies impermeáveis, como estradas, estacionamentos, coberturas e passeios, desempenham um papel crucial na expansão urbana e na infraestrutura das cidades modernas. No entanto, seu aumento indiscriminado contribui para a impermeabilização do solo, resultando em problemas significativos de drenagem e aumento do escoamento superficial durante eventos de chuva. A remoção de vegetação e a substituição por pavimentos impermeáveis alteram o equilíbrio natural do solo, comprometendo sua capacidade de absorver água. Isso, por sua vez, intensifica os riscos de inundações, erosão do solo e degradação do meio ambiente. Diante desse cenário, a busca por alternativas de revestimentos do solo que possam minimizar tais impactos se torna imperativa. Os pavimentos porosos ou drenantes possuem índices de permeabilidade, ao passo que os pavimentos intertravados e os pavimentos gramados são avaliados em termos de porcentagem de absorção de água. Essas características refletem a capacidade desses diferentes tipos de pavimentos em lidar com a infiltração de água, contribuindo para a gestão adequada do escoamento pluvial em ambientes urbanos. Para avaliar a viabilidade técnica dos pavimentos drenantes, foi realizado um estudo comparativo de permeabilidade, absorção de água e índice de vazios, entre o concreto drenante e o pavimento permeável polimérico desenvolvido em laboratório.