Por: SHEILA medeiros de CARVALHO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRIto Santo - UFES), mILTON SÉRGIO FERNANDES DE LIMA (INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS - IEAV), Rebeca Oliveira Lube (UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO - UFES), Enza de Souza Zanon Dellatorre (UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO - UFES)
Resumo:
Com a pandemia do COVID-19, em 2020, a humanidade adquiriu novos hábitos de forma a evitar a contaminação, como o uso de máscaras e álcool em gel. Pensando na contaminação que ocorre com o contato entre superfícies contaminadas e orifícios do corpo, tais como boca e olhos, diversos estudos vêm sendo realizados com o objetivo de estudar a aplicabilidade de superfícies biocidas. Com o objetivo de fazer os microrganismos permanecerem mais tempo nessas superfícies, o uso da texturização a laser tem sido considerado. A fim de estudar o efeito da molhabilidade causada pela texturização superficial em superfícies biocidas, amostras de cobre foram processadas em um laser a fibra, com 50 W de potência e comprimento de onda infravermelho. Após a texturização, um ensaio de molhabilidade por meio da técnica da gota séssil foi realizado, com o objetivo de analisar a diferença entre os ângulos de contato de gotas depositadas sobre as superfícies com e sem texturização. O presente estudo mostrou que a texturização a laser do cobre pode aumentar a hidrofilicidade da superfície. Um estudo de difratometria de raios-X também foi realizado, comprovando que não houve alterações estruturais além da área texturizada.