Por: VICTOR BARBOSA DE SOUZA (UFF / UENF / UNIREDENTOR), Juliana Henriques Siqueira Ladeira (UFF / UENF / UNIREDENTOR), Ricardo Siqueira Torraca Garcia Sanches (UFF / UENF / UNIREDENTOR), Amanda Camerini Lima (UFF / UENF / UNIREDENTOR), Jarilson de Souza Silva (UFF / UENF / UNIREDENTOR), Afonso Rangel garcez (UFF / UENF / UNIREDENTOR), Niander Aguiar Cerqueira (UFF / UENF / UNIREDENTOR)
Resumo:
É recorrente o desgaste de ferramentas por conta de exposição à elevadas temperaturas, visto que a maior parte da energia envolvida no processo de usinagem é transformada em energia térmica (Silva, et al, 2007). A temperatura influencia diretamente no desgaste das ferramentas, limitando a aplicação de determinados materiais à regimes de cortes à temperaturas mais elevadas, fixando, portanto, as condições máximas de produtividade e duração das ferramentas. Nesse contexto, torna-se importante um estudo sobre as temperaturas envolvidas no processo de usinagem possibilitando um maior controle da vida útil de uma ferramenta. Para a obtenção deste controle durante o processo de usinagem, métodos analíticos e experimentais têm sido estudados e aplicados. Esta pesquisa compara as temperaturas de corte no processo de desbaste e acabamento de um corpo de prova de aço inoxidável 304. A temperatura foi medida ao longo dos dois processos por um termômetro infravermelho, resultando nas temperaturas experimentais. Para a obtenção das temperaturas analíticas foi utilizado o método de Cook, possibilitando atingir a temperatura de corte antes do torneamento acontecer. Notou-se que as temperaturas de corte do processo de desbaste foram maiores que do processo de acabamento, observando também que as temperaturas analíticas foram superiores as temperaturas experimentais.