Por: VICTOR BARBOSA DE SOUZA (UFF / UENF / UNIREDENTOR), Kayan Afonso Carneiro (UFF / UENF / UNIREDENTOR), Lucas Souza Costa (UFF / UENF / UNIREDENTOR), Amanda Camerini Lima (UFF / UENF / UNIREDENTOR)
Resumo:
Presentemente as estruturas metálicas têm uma vasta gama de aplicações, sendo utilizadas para a construção de pontes, estádios, galpões, plataformas petrolíferas, aeroportos, silos, depósitos, entre outras inúmeras aplicações. Na maioria dos casos, esses tipos de estruturas possuem grande tamanho e sofrem grandes esforços, logo, estão sujeitas a falhas. A mecânica da fratura é uma ciência onde estuda o comportamento de uma certa falha, a trinca. Portanto, o presente trabalho visava analisar o comportamento de trincas em estruturas de aço, mais especificamente em um pedestal de um guindaste offshore fabricado em aço ASTM A-36. Para realizar tal façanha foi necessário o ensaio metalográfico e ensaios mecânicos de tração seguindo a norma ASTM A-370, e de tenacidade a fratura de acordo com a norma Britânica-7448, desenvolvimento de um modelo matemático para o pedestal segundo a mecânica clássica, cálculo da criticidade de três tipos de trincas sendo elas, superfical, passante e interna com o respaldo da norma Britânica-7910 e o cálculo da estimativa de crescimento das trincas. Todo o procedimento metodologico do trabalho possibilitou a caracterização da microestrutura do material, determinação das propriedades mecânicas do material, a tenacidade a fratura do aço, os esforços mecânicos que atuam no pedestal, a criticidade das trincas e as dimensões máximas que as trincas terão para levar a estrutura ao colapso. A trinca superficial obteve as maiores dimensões para o colapso da estrutura, sendo, 22,2 mm de profundidade e 88,83 mm de comprimento. Já a trinca passante teve a menor dimensão para o colapso, apresentando um comprimento de 63,67 mm. A trinca interna apresentou dimensões de 24,99 mm de largura e 66,015 mm de comprimento