Por: ADRIEL DE BRITO MACIEL TRINDADE (METSO FUNDIÇÃO, SOROCABA, SÃO PAULO, BRASIL / FACULDADE de Tecnologia José Crespo Gonzales, Fatec Sorocaba), LUCIANA SGARBI ROSSINO (FACULDADE DE TECNOLOGIA JOSÉ CRESPO GONZALES, FATEC SOROCABA / Universidade Federal de São Carlos - UFSCar Campus Sorocaba), GILSON NEVES DA SILVA (METSO Fundição, Sorocaba, São Paulo, Brasil)
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi de analisar a influência da variação de manganês e cromo na resistência ao desgaste abrasivode aços austeníticos ao manganês, aplicado em britadores de minério, e verificar os mecanismos de encruamento atuantes nessas ligas. Devido este material possuir grande importânciatanto para o setor de mineração quantopara a economia do país,toda pesquisa que vise compreender suas propriedades e gerar conhecimento é de grande valia. Para tanto, produziu-se ligascom teor de manganês (Mn) variando entre 12 e 21%, contendo cromo (Cr) entre 0,31 a 2,06 %. A resistência ao desgaste das ligas estudadas foi determinada através da realização de ensaios de micro-abrasão por esfera fixa. Para a análise dos mecanismos de encruamento, realizou-se ensaios de impacto por martelamento seguido de metalografia óptica e ensaio de perfil de dureza. Os resultados evidenciaram que o aço com percentual mais elevado de manganês com adição de cromo possui maior resistência ao desgaste abrasivo. Observou-se que o mecanismo atuante no encruamento dessas ligas é maclação de deformação, podendo elevar a dureza destes aços em valores quatro vezes maior que sua dureza inicial. Conclui-se que o teor de Mn e Cr presente nesses aços influenciam na resistência ao desgaste abrasivo, sendo o Mn de maoir influência, e que o mecanismo de encruamento de encruamento atuante para esses aços é a maclação de deformação.