Por: Beatriz Peralta oruê (universidade do estado de são paulo), Denise Crocce Romano Espinosa (Universidade do Estado de São Paulo), Jorge Alberto Soares Tenório (UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO), Marcela dos passos Galluzzi Baltazar (UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO)
Resumo:
O manganês, um mineral tóxico, relacionado ao manganismo, pode ter alto valor agregado para a siderurgia. A dificuldade na obtenção do manganês incentiva a exploração de novas fontes secundárias como o efluente de níquel laterítico. No Brasil, as reservas de níquel são predominantemente lateríticas, tornando o país um potencial produtor. Para os ensaios foi utilizada uma solução sintética a qual simula o efluente de níquel laterítico proveniente da lixiviação. A precipitação oxidativa com ozônio ocorreu nas vazões de oxigênio: 0,5; 1,0 e 2,5L/min, no pH original 1,5 a 21°C em um reator coluna de bolhas de 500 ml. O O3 foi produzido no gerador de bancada alimentado por oxigênio 99%. O tempo da ozonização foi determinado pelo potencial de oxidação 1,55V. A solução ozonizada foi centrifugada e filtrada. O filtrado e as amostras coletadas foram caracterizadas no ICP-OES. Foram realizados ensaios de otimização com ultracentrífuga. A melhor precipitação atingiu 97% no 0,5L/min de O2 na dosagem de O3 de 6,07± 0,045mg/min e resultou em uma solução 10-15mg/L de Mn+2, acima de 1mg/L, valor máximo aceitável pelo Conama 2011, a ser retratada antes de despejada no corpo hídrico ou ser reusada como fonte de manganês.