Por: Iasmim Ariane Silva (IFRN), Pedro Henrique Medeiros Câmara (IFRN), Jaiza Bernardo de Oliveira (ifrn), flanelson maciel monteiro (ifrn)
Resumo:
O processo de fabricação de ferro gusa nas unidades industriais de alto forno tem como consequência a geração de escórias, um rejeito que pode ser produzido em alta quantidade e apresentar prejuízos ao meio ambiente, quando não reaproveitado. Na composição desse rejeito, por vezes, pode se encontrar a presença de metais danosos a natureza, como o manganês, o qual tem uma importante e generalizada utilidade nas indústrias de metais, mas mesmo com isso as escórias acabam não sendo usadas como potencial fonte desse elemento. Sabendo disso, as escórias foram submetidas a etapas de britagem e quarteamento para separar alíquotas. Essas alíquotas foram usadas nos testes de caracterização tecnológica do material, a partir de MEV, EDS, Soxhlet, análise de grau de liberação por microscópio digital, encontrando dados de análises diversas. Sendo assim, o objetivo deste artigo é demonstrar, através da caracterização da escória, que este material tem em sua composição elementos metálicos, com foco no manganês, que podem ser reutilizados de modo a evitar a geração de passivos ambientais prejudiciais ao meio ambiente. Os resultados encontrados acusam teor de manganês com grau de liberação maior do que 80% em faixas a partir de 48#, as quais foram divididas da ganga por densidade, possibilitando assim a separação gravimétrica do material em questão.